O presidente do Instituto Português do Sangue (IPS), Gabriel Olim, caracteriza os homossexuais (pelo menos, masculinos) de grupos de risco porque vão ao rabinho de uns dos outros e podem apanhar sida, logo devem ser proibidos de doar sangue.
O que para mim faz todo o sentido.
Alias, acho que deviam existir mais restrições .
Por exemplo: os jardineiros.
Os jardineiros trabalham todo o dia ao ar livre e estão sujeitos a intempéries como a chuva e o vento, o que significa que se podem constipar com bastante frequência.
Logo, deviam estar separados do resto da população, porque a constipação é contagiosa.
Não quer dizer que os jardineiros não possam ter roupa protectora para o frio e a chuva. Claro que podem!. Mas os preservativos já estão à venda nas grandes superfícies à bastante tempo e no entanto o senhor presidente do Instituto Português do Sangue considera os gays como grupo de risco.
O problema é que para além dos jardineiros, existem outros grupos como os policias (especialmente os que trabalham todo o dia na rua a passar multas e a prender os homens maus).
Já viram algum policia de guarda chuva? Eu também não!
Por causa disso têm que ir para as tascas beber bagaço para se aquecerem (o que pode dar direito a cirroses) .
São ainda por cima um grupo de risco muito maior porque ao perseguirem os bandidos que andam a roubar velhotas, podem andar à porrada e magoarem-se, abrindo feridas com sangue e todos nós sabemos que o contacto directo com sangue é pior que a pilinha no rabinho de alguém.
Concluindo, não é à toa que o ex-comissário português de luta contra a sida, Machado Caetano lembra que Portugal será o único pais a excluir os gays das dádivas de sangue.
Com tanto grupo de risco por definir, os homossexuais só serão devidamente catalogados lá para o século XXII (se ainda existirmos por essa altura).
Pensando bem, os políticos também são um grupo que pode influenciar uma população inteira.
Será que deveriam ser considerados um grupo de risco?
